Páginas

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sílvio Romero resgatam a história do patrono

OS LEGENDÁRIOS!!


Alunos do Sílvio Romero colocaram a mão na massa e durant todo o dia de sábado estarão pintando o muro do colégio. O tema escolhido foi o patrono Sílvio Romero.
O objetivo é resgatar a importância de Sílvio Romero, nos conta Maria Goretti, professora de Literatura. “Queremos resgatar a história do patrono Silvio Romero e também levantar a auto-estima dos alunos”, diz Goretti. Os desenhos foram feitos pelos próprios alunos e outros tirados de alguns livros.




Os coordenadores da gincana que começou hoje são os professores Assuero Cardoso e Patrícia Monteiro. Segundo Assuero, os professores enfrentaram resistência do comitê da escola para realizar uma das atividades, que era pintar as salas de aulas porque estão sujas. Mas diante da resistência, esta atividade foi cancelada. E o professor Assuero diz ainda que “ os heróis são os alunos”.
Os alunos Wanderson Alves e Venâncio Oliveira, ambos de 17 anos acreditam que o evento irá resgatar a memória de Sílvio Romero. Venâncio, que também é desenhista e pintor, nos disse que Sílvio Romero lutou e fez um excelente trabalho e hoje é reconhecido por isso. “Por isso escolhemos pintar no muro do colégio a figura de São Jorge. Consideramos o Sílvio Romero um guerreiro.”, diz Venâncio.



domingo, 10 de abril de 2011

Uma pequena conclusão de quem foi Silvio Romero...

                            Conclusão 

Grande foi a repercussão que teve, na sociologia brasileira, a adoção do método monográfico lepleyano e a crítica efetivada por Sílvio Romero ao monocausalismo em ciências sociais. Poder-se-ia afirmar, sem exagero, que o pensador sergipano constituiu-se no precursor da sociologia brasileira. O seu método monográfico seria posteriormente utilizado por estudiosos da talha de Euclides da Cunha e Oliveira Vianna.
É evidente que, como homem da sua época, Sílvio Romero deixou-se influenciar pelo espírito do século, o positivismo evolucionista spenceriano. Tanto Sílvio Romero quanto Le-Play, de outro lado, caem na tentação de pretender encontrar, por trás dos fenômenos rigorosamente observados, leis gerais que pautam a evolução das sociedades. Mas, não há dúvida de que Sílvio Romero deitou as bases da metodologia monográfica, que utilizaria posteriormente um dos grandes vultos do culturalismo sociológico brasileiro deste século, Oliveira Vianna, quem, de outro lado, abriu-se ao estudo dos valores —como o fizera também Max Weber— ao analisar, nas suas monografias sociológicas, a problemática dos “complexos culturais”.

Poemas de Silvio romero

olá esses são alguns poemas de Silvio Romero!!!
da equipe dos "Legendários" para vc's ....


 Sílvio Romero



IX - A Águia

Falar com as nuvens que só têm segredos,
Falar com os astros que só têm mistérios,
— Foi sempre, águia sublime, o teu portento,
Mas dar às almas fortes novas forças,
Mais anelos, mais vida, mais grandezas,
Eis teu brilho supremo. Sempre altiva,
Pode nos corações novos abismos
Cavar terríveis, grandiosos, santos,
Tua vida selvage' impregnada
De etérea embriaguez. De sobre o cimo
Do monte alcantilado, onde repousas,
Nutre o teu pensamento enfastiado
Sede de ver o sol. Podes fitá-lo,
Podes beber mais brilho, e novos ímpetos
Sentir teu peito de heroísmos cheio.
Sim: dá-nos este exemplo: com fulgores
Nutrir a alma que definha e se aniquila
Tragada do negror que a sorte aninha.
Te insulta a tempestade; e arde a luta
Em que entras como atleta sobranceiro,
Mostrando na asa o teu problema escrito,
E nas garras o enigma da vida!
(...) 



Sílvio Romero

XVIII - A Escravidão

Moça a terra uma vez ouvira um grito
Com que as selvas robustas ecoaram;
Era Adão, pai dos homens, que bradava:
"Caim!" Caim!... as gerações clamaram.

Clamaram no futuro. Os séculos todos
Apressados, ruidosos, têm chegado,
Procurando abafar o grito eterno
Aos ruídos das festas; mas... baldado!

Embalde o mar arroja as suas vagas
Para lavar dos homens a memória;
Sempre a mancha se avista no horizonte,
E a lauda negra dorme lá na história.

— E o pensador curvado que medita —
— Como rasgar a página da ira, —
Alça-se a fronte, ofuscado por um brilho,
Brada: — "Achei!" Mas o mundo diz "Mentira!"

É a voz dos desgraçados, dos perdidos
Para o festim dos livres, que se escuta;
É o choro dos cativos, alternando
Das cadeias com o som, que a vida enluta.

É a voz dos corações roto aos ventos
Que vai falando... As mágoas não se calam.
É o choro dos opressos, de onda em onda,
Retumbando nos templos, que se abalam.

Cresça mais essa vaga escarcelosa;
Desse mar é que o dia vem raiando,
E desse turbilhão brotam os monstros,
Que os tronos e a miséria vão tragando.

(...) 



http://www.astormentas.com/din/procurar.asp?pautor=S%EDlvio+Romero